quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Jogo do Contente.

Nunca gostei muito de ler, mas quando decobrir o poder que tinha um livro nunca mais parei!
A primeira vez que descobri que conseguia ler um livro inteiro, li o livro em apenas uma noite.
Esse livro foi 'Pollyanna Menina', que até hoje é um dos meus favoritos. É um livro mágico, me deixa contente o simples fato de lê-lo, por isso resolvi dividir com vocês uma coisa que gosto muito nele.

O livro 'Pollyanna Menina' trata-se da história de uma garotinha que vai morar com sua tia, Miss Polly, após a morte de seu pai.
Quando seu pai, que era pastor, morre Pollyanna fica um tempo com as damas auxiliadoras aguardando a resposta de adoção da, severa, tia Polly.
Misss Polly última herdeira viva da família é dona de toda a fortuna dos Harrington.
A jovem mulher, aparentemente velha pelo seu temperamento ranzinza, aceita a menina apenas por obrigação social. Quando a garota chega à sua é acomodada em um, pobre e nú, quarto no sótão, além de ser proibida de falar sobre seu pai, pois a família Harrington não aceita o fato de Jennie, mãe da Pollyanna, ter fugido com um pastor pobre.
Mas em recompensa Pollyanna encontra na casa Nancy, a doce e simpática empregada e Tom, o velho e fiel jardineiro.
Nancy e Pollyana se tornam grandes amigas, e esta passagem conta porque Pollyanna está sempre contente, mesmo quando coisas ruins acontecem à ela.

A cena se incia com Nancy à procura dePollyanna que não apareceu no jantar. Nancy A vê no alto das pedras e então vai atrás a menina.


Livro Pollyanna Menina - Cap. V (modificado)

-Que medo me fez, Miss Pollyanna! disse Nancy ofegante, correndo até o alto da pedra, que Pollyanna estava.
-Susto? Oh, me desculpe, mas você não deve, realmente, nunca se arrecear-se por mim, Nancy. Meu pai e as damas auxiliadoras também, no começo ficavam com medo de que me acontecesse qualquer coisa, mas habituaram-se. Nunca me acontece nada.
-Mas eu nem sabia que a senhora havia saído de casa, exclamou Nancy, dobrando o mão menina debaixo do braço e apressando-a para baixo do morro.
-Será que voou do sótão até aqui? Aposto!
Pollyanna saltou para o chão.
-Voei sim, - só que eu voei para baixo, em vez de para cima. Desci a árvore .
Nancy parou.
-Você fez - o quê?
-Desci pela árvore que cresce rente à minha janela.
-Minha estrelas do céu! murmurou Nancy ofegante, correndo novamente. Eu gostaria de ver o que sua tia diria se soubesse disso
-Quer saber? Vou contar a ela, então, assim que encontrá-la, prometeu a menina, alegremente.
-Misericórdia! engasgou Nancy. Não - não!
{...}
Por um instante houve silêncio. O céu estava escurecendo rápido.
Pollyanna tomou uma posição mais firme no braço da amiga.
- Estou contente, sabia? Contente que você tivesse ficado com medo e viesse em minha procura.
-Oh, meu pobre anjinho! E você deve estar com fome também. Eu - eu só receio que você terá que comer pão e leite na cozinha comigo. Sua tia ficou zangada de não ter aparecido à mesa.
-Mas como poderia se eu estava aqui?
-Sim, mas - ela não sabia que você havia saído! Observou Nancy, secamente: sufocando uma risada. Eu sinto muito sobre o pão e o leite, eu não gosto de pão com leite, não gosto não!
-Pois eu gosto muito.
-Gosta mesmo? Por quê?
-Porque gosto- e vamos comer juntas,as duas. Não é natural que eu esteja contente?
-Que coisa esquisita Miss Pollyanna! A senhora fica contente com tudo que acontece! Observou a criada.
A menina sorriu
-Pois é do jogo, não sabe?
-Do jogo? Que jogo?
-O 'Jogo do Contente', não conhece?
-Quem que botou isso na sua cabeça menina?
-Papai. Papai explicou-me esse jogo desde que eu era 'assinzinha'. Depois ensinei-o às damas auxiliadoras e elas também brincavam de ficar contentes.
-Como é? eu não entendo muito de jogos. Disse Nancy um pouco confusa.
Pollyanna sorriu de novo, porém com um suspiro - e sua face sombreou-se.
-Começou com umas muletas que vieram na barrica do missionário.
-Muletas?
-Sim, muletas. Eu queria uma boneca e papai havia escrito que a mandassem, mas quando a barrica chegou, não havia boneca nenhuma dentro e sim um par de muletinhas para criança. Foi então que o jogo principiou.
-Mas não estou vendo nenhum jogo nisso, disse Nancy quase irritada.
-Oh, o jogo é encontrar em tudo qualquer coisa para ficar contente, seja lá o que for, explicou Pollyanna com toda seriedade. E começamos com as muletinhas.
-Eu não vejo como se posssa ficar alegre de encontrar muletas no lugar de bonecas. Não entendo.
A menina bateu palmas
-Pois aí está o jogo. Eu também não via no começo e papai teve que explicar-me.
-Pois então me explique o que lhe explicou.
-Sim, gritou Pollyanna exultante. Fiquei alegre justamente por não precisar das muletinhas. Veja como o jogo é fácil, quando se sabe jogar.
-Que esquisitice! exclamou Nancy olhando para a menina.
-Esquisitice nada - é lindo! afirmou Pollyanna.


Não Pollyana, não é apenas lindo. É mágico !
Porque não tentamos nós também jogar o jogo do contente?
Ao invés de reclamarmos o porque as coisas não são assim, fiquemos contentes por não serem piores.

2 comentários:

  1. É lindo, mas eu discordo...Acredito que quando estamos tristes, precisamos respeitar esse sentimento...Porque ao meu ver, pareceria colocar uma máscara...Talvez isso funcione, mas será que uma hora não sufocamos??

    ResponderExcluir
  2. Eu nunca imaginei que seria sua amiga, mas agradeço a Deus por te ter na minha vida, pq vc é uma companhia adoravel, uma pessoa que faz mta falta qndo não está por perto!Eu tbm não qro te dar adeus e farei todo o esforço pra q isso nunca ocorra!!!Vc tomou uma parte mto importante do meu coração, da qual eu eu preciso ter!!Eu te amo mto e qro poder dizer isso mto ainda!!!

    ResponderExcluir