sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nostalgia

OLD POST, resolvi compartilha-lo com vocês !

Depois do término do colegial estou em um clima meio 'adolescente alabada jogada no sofá comendo doces, chorando e assistindo tv'. Estou passando por uma fase terrível e só duas coisas me distraem: o blog e os desenhos animados.
E eu estava mesmo com uma saudade de sentar no sofá e assistir desenhos. Então fuçando um pouco na internet achei a introdução do meu desenho favorito, ou pelo menos o que mais me faz falta!

→ O fantástico mundo de Bob:

http://www.youtube.com/watch?v=djz2KpPcfxY

SAUDADE ! *---------------------*

Como eu amo o passado, amo assistir 'confissões de adolescentes' e olha que Débora Seco já é 'macaca véia' hoje !
Amo os desenhos, as reprises. ♥
Deixar o passado para viver o futuro é duro, mas fazer o que, se até até o futuro vai virar passado no futuro !
Confuso, não?!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Jogo do Contente.

Nunca gostei muito de ler, mas quando decobrir o poder que tinha um livro nunca mais parei!
A primeira vez que descobri que conseguia ler um livro inteiro, li o livro em apenas uma noite.
Esse livro foi 'Pollyanna Menina', que até hoje é um dos meus favoritos. É um livro mágico, me deixa contente o simples fato de lê-lo, por isso resolvi dividir com vocês uma coisa que gosto muito nele.

O livro 'Pollyanna Menina' trata-se da história de uma garotinha que vai morar com sua tia, Miss Polly, após a morte de seu pai.
Quando seu pai, que era pastor, morre Pollyanna fica um tempo com as damas auxiliadoras aguardando a resposta de adoção da, severa, tia Polly.
Misss Polly última herdeira viva da família é dona de toda a fortuna dos Harrington.
A jovem mulher, aparentemente velha pelo seu temperamento ranzinza, aceita a menina apenas por obrigação social. Quando a garota chega à sua é acomodada em um, pobre e nú, quarto no sótão, além de ser proibida de falar sobre seu pai, pois a família Harrington não aceita o fato de Jennie, mãe da Pollyanna, ter fugido com um pastor pobre.
Mas em recompensa Pollyanna encontra na casa Nancy, a doce e simpática empregada e Tom, o velho e fiel jardineiro.
Nancy e Pollyana se tornam grandes amigas, e esta passagem conta porque Pollyanna está sempre contente, mesmo quando coisas ruins acontecem à ela.

A cena se incia com Nancy à procura dePollyanna que não apareceu no jantar. Nancy A vê no alto das pedras e então vai atrás a menina.


Livro Pollyanna Menina - Cap. V (modificado)

-Que medo me fez, Miss Pollyanna! disse Nancy ofegante, correndo até o alto da pedra, que Pollyanna estava.
-Susto? Oh, me desculpe, mas você não deve, realmente, nunca se arrecear-se por mim, Nancy. Meu pai e as damas auxiliadoras também, no começo ficavam com medo de que me acontecesse qualquer coisa, mas habituaram-se. Nunca me acontece nada.
-Mas eu nem sabia que a senhora havia saído de casa, exclamou Nancy, dobrando o mão menina debaixo do braço e apressando-a para baixo do morro.
-Será que voou do sótão até aqui? Aposto!
Pollyanna saltou para o chão.
-Voei sim, - só que eu voei para baixo, em vez de para cima. Desci a árvore .
Nancy parou.
-Você fez - o quê?
-Desci pela árvore que cresce rente à minha janela.
-Minha estrelas do céu! murmurou Nancy ofegante, correndo novamente. Eu gostaria de ver o que sua tia diria se soubesse disso
-Quer saber? Vou contar a ela, então, assim que encontrá-la, prometeu a menina, alegremente.
-Misericórdia! engasgou Nancy. Não - não!
{...}
Por um instante houve silêncio. O céu estava escurecendo rápido.
Pollyanna tomou uma posição mais firme no braço da amiga.
- Estou contente, sabia? Contente que você tivesse ficado com medo e viesse em minha procura.
-Oh, meu pobre anjinho! E você deve estar com fome também. Eu - eu só receio que você terá que comer pão e leite na cozinha comigo. Sua tia ficou zangada de não ter aparecido à mesa.
-Mas como poderia se eu estava aqui?
-Sim, mas - ela não sabia que você havia saído! Observou Nancy, secamente: sufocando uma risada. Eu sinto muito sobre o pão e o leite, eu não gosto de pão com leite, não gosto não!
-Pois eu gosto muito.
-Gosta mesmo? Por quê?
-Porque gosto- e vamos comer juntas,as duas. Não é natural que eu esteja contente?
-Que coisa esquisita Miss Pollyanna! A senhora fica contente com tudo que acontece! Observou a criada.
A menina sorriu
-Pois é do jogo, não sabe?
-Do jogo? Que jogo?
-O 'Jogo do Contente', não conhece?
-Quem que botou isso na sua cabeça menina?
-Papai. Papai explicou-me esse jogo desde que eu era 'assinzinha'. Depois ensinei-o às damas auxiliadoras e elas também brincavam de ficar contentes.
-Como é? eu não entendo muito de jogos. Disse Nancy um pouco confusa.
Pollyanna sorriu de novo, porém com um suspiro - e sua face sombreou-se.
-Começou com umas muletas que vieram na barrica do missionário.
-Muletas?
-Sim, muletas. Eu queria uma boneca e papai havia escrito que a mandassem, mas quando a barrica chegou, não havia boneca nenhuma dentro e sim um par de muletinhas para criança. Foi então que o jogo principiou.
-Mas não estou vendo nenhum jogo nisso, disse Nancy quase irritada.
-Oh, o jogo é encontrar em tudo qualquer coisa para ficar contente, seja lá o que for, explicou Pollyanna com toda seriedade. E começamos com as muletinhas.
-Eu não vejo como se posssa ficar alegre de encontrar muletas no lugar de bonecas. Não entendo.
A menina bateu palmas
-Pois aí está o jogo. Eu também não via no começo e papai teve que explicar-me.
-Pois então me explique o que lhe explicou.
-Sim, gritou Pollyanna exultante. Fiquei alegre justamente por não precisar das muletinhas. Veja como o jogo é fácil, quando se sabe jogar.
-Que esquisitice! exclamou Nancy olhando para a menina.
-Esquisitice nada - é lindo! afirmou Pollyanna.


Não Pollyana, não é apenas lindo. É mágico !
Porque não tentamos nós também jogar o jogo do contente?
Ao invés de reclamarmos o porque as coisas não são assim, fiquemos contentes por não serem piores.

GAME OVER !


E depois da minha rotina de 'Eduardo', Eduardo da Mônica ou do Renato Russo, eu passei a entender o que o Marketing Pessoal da Valdete queria dizer com 'As pessoas odeiam mudanças'.
Porque agora tudo mudou. Não existe mais MAAD-3, nem sala, nem colega da escola!

Porém o Marketing completava: '...mas as vezes as coisas mudam para melhor' e de fato mudam mesmo.

Agora os 'colegas da escola' são verdadeiros amigos, irmãos. E o término do colégio, a formatura só me mostrou que não éramos unidos pela obrigação de frequentar as aulas, e sim por um sentimento muito maior chamado amizade!

Este ano aprendi a amar pessoas íncriveis, conheci pessoas maravilhosas e enxeguei desiquilíbrio em pessoas que pensava serem perfeitas.
Hoje olho para trás e percebo que elas não eram o que são hoje, não porque se escondiam atrás de máscaras, e sim porque elas mundam com o tempo. Agora são pessoas melhores, talvez não para mim, mas pra alguém elas são.
E é seguindo essa linha de raciocínio que percebo que a tendência é se separar, e no fundo a gente sabe disso, a gente só não se despede com a esperança de voltar a ter laços de amizade no futuro.

E sem ver a gente vai dançando a música que a vida toca, e assim vamos nos despedindo de tudo, ou apenas partimos, sem nem sequer notar que estamos partindo!

E é com esse post confuso que eu me despeço da escola.
Da escola, e não dos amigos, pelo menos não agora!